31 de Maio a 2 de Junho 2024 • Joanópolis-SP
Dom Laurence Freeman
Padre Patricio Lynch
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Reflexão da Quaresma Quinta-Feira Santa Por Laurence Freeman OSB A ideia de sacrifício nos leva a fundo em como os seres humanos vivem e compreendem a vida. Estamos preparados para renunciar a nós mesmos pelo bem de nossos filhos, de nosso país, de nossos valores e, de amigos que amamos. A paternidade é uma oferta de sacrifício que se estende por muitos anos. Mas também a ideia de sacrifício moldou a consciência religiosa desde os primórdios dos tempos. Quando entramos no deslumbramento de ver o mundo todo, o sacrifício tornou-se uma forma de influenciar as forças superiores e os deuses que nos controlavam. Nós lhe damos alguma coisa para que em retorno ele seja generoso e nos dê o que pedimos. Mais profundo do que o deslumbramento, no entanto, o sacrifício também poderia iluminar o envolvimento profundo e amoroso da humanidade e dos poderes divinos. Na mitologia Asteca, Nanativatzin era o mais humilde dos deuses. Para que pudesse continuar a brilhar como o sol iluminador sobre a terra e seus habitantes, sacrificou-se no fogo. A Eucaristia cumpre esta prática religiosa primordial e prepondera sobre o dualismo que separa Deus e a humanidade, bem como da própria comunidade. Não precisamos mais de deslumbramento e, não há medo em celebrar a grande unidade. No entanto, há uma grande diversidade na forma como as diferentes tradições expressam a forma como a partilha do pão e do vinho integra a oferta do próprio Jesus, tanto na Última Ceia como na Cruz. Nenhum dos diferentes estilos de Eucaristia com suas diferentes teologias seria celebrado, no entanto, se não elevasse nossas consciências de sua presença real – na comunhão dos devotos na Palavra e, também na importância fundamental do pão e do vinho. No seu relato poético de sua experiência mística de Cristo, Simone Weil incluiu um momento Eucarístico bastante simples: Aquele pão realmente tinha o sabor de pão… o vinho provou do sol e do solo sobre o qual aquela cidade foi construída. Embora a Eucaristia tenha sido horrivelmente politizada e explorada ao longo da história, ela sobrevive na sua liberdade original e espiritual como símbolo tanto da unidade essencial como da grande diversidade da fé Cristã. Ela sobreviverá a atual desconstrução das instituições e será redescoberta como sacramento do Corpo Místico expressando e alimentando a vida contemplativa. ………… Acompanhe as reflexões diárias no site: wccm.org.br/quaresma-2024 #quaresma2024 #SemanaSanta #reflexãododia #laurencefreeman #meditaçãocristã #WCCM